A produtividade projetada é de 2.753 quilos por hectare.
A demanda por fertilizantes na Austrália caiu 2% devido à forte seca na costa leste do país.
As variações climáticas dos últimos dias dificultam a implantação do trigo no Rio Grande do Sul. Segundo informações do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, aproximadamente 85% da área destinada à cultura (50 mil ha) foi semeada até o momento, faltando os municípios no entorno de Lagoa Vermelha.
As recentes chuvas e as baixas temperaturas nas principais regiões produtoras de trigo no Brasil e na Argentina vêm favorecendo as lavouras do cereal que já foram semeadas.
A safra desse ano sofreu variações climáticas causando uma redução de 13% em relação a safra anterior. A falta de chuva foi o maior causador desse problema.
Agricultores devem iniciar o plantio do trigo após o dia 20 de junho na região. Preços atuais estão próximos de R$ 800,00 a tonelada, mas valor precisaria estar acima de R$ 900,00 para remunerar os produtores. Geada de forte intensidade foi registrada na localidade na última semana, mas sem prejuízos aos campos. Termômetros marcaram -3ºC.
O documento traz as margens bruta e líquida recebidas pelo produtor nesse período e comprova que a participação dos gastos com fertilizantes, agrotóxicos, operações com máquinas e sementes teve grande impacto nos custos totais da cultura.
Quem está conta com uma situação favorável, porém a estimativa é que a área plantada seja menor que a destinada ao trigo na safra passada.
Até o momento, cerca de 68% da área foi cultivada e 70% das lavouras estão em boas condições. Estado deve semear pouco mais de 1 milhão de hectares nesta safra e produção deverá somar 3 milhões de toneladas.
Segundo o Ministério da Agroindústria, a área do cereal deve ficar em 6,15 milhões de hectares, 4,2% acima dos 5,9 milhões de hectares do ano passado.
